Aljubarrota Revisitada
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Descrição
Quando na manhãzinha do dia 2 de março de 1995, viajávamos de Coimbra para S. Jorge, acalentávamos na alma uma profunda esperança na possibilidade de rever ou de completar aquilo que, a propósito do combate de 14 de agosto de 1385, havia já sido escrito nas décadas anteriores. Evidentemente, tínhamos conhecimento de que a “batalha de Aljubarrota” constituía já um volumoso dossier, construído pela combinação dos meritórios esforços de muitos, talvez de dezenas, de historiadores e de outros estudiosos, que à sua análise se haviam entregado com paixão. Estávamos, apesar disso, convencidos de que o assunto não se encontrava ainda encerrado, facto que – sem pretendermos ser arrogantes – os trabalhos que a nossa equipa desenvolveu ao longo destes últimos anos parecem claramente comprovar. Em especial, preocupava-nos a ideia de que, não obstante o grande consenso já existente quanto a um vasto conjunto de aspetos relacionados com a batalha (p. ex: quanto aos objetivos estratégicos dos exércitos em presença, quanto aos itinerários por estes seguidos, quanto às características da posição ocupada pelo exército anglo-português na madrugada do dia 14, quanto aos desenvolvimentos táticos que ela provocou e até quando a diversos aspetos da configuração genérica do combate, subsistiam algumas dúvidas cruéis. Em concreto, e sobretudo, afiguravam-se-nos deveras estranhas as discrepâncias existentes quanto à interpretação dos resultados das escavações arqueológicas levadas a cabo no Campo Militar de S. Jorge pelo Tenente-Coronel Afonso do Paço.
Informação adicional
Autor | |
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Data | |
Edição | 1.ª Edição |
Série | |
DOI | 10.14195/978-989-26-0331-5 |
eISBN | 978-989-26-0331-5 |
ISBN | 972-8704-00-3 |