Do Minho ao Mandovi: Um estudo sobre o pensamento colonial de Norton de Matos

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A longa vida do general José Norton de Matos (1867-1955) teve na questão colonial, apesar do “Milagre de Tancos” e da sua candidatura à presidência da República, em 1949, um esteio maior. Com efeito, a sua comissão na Índia, onde dirigiu os Serviços de Agrimensura, a sua participação na missão encarregue de delimitar os limites de Macau, assim como os cargos de Governador-Geral e de Alto-Comissário da província de Angola, assinalaram muitos anos de actividade no Ultramar, a que se seguiu a redacção de livros doutrinários e uma vasta colaboração em jornais e revistas.
O objectivo deste estudo é seguir o percurso colonial de Norton de Matos, de modo a integrá-lo na sua época. Havendo convivido com a questão ultramarina, ao longo de três regimes políticos, ensaiar-se-á avaliar a sua experiência colonial a partir das linhas de força da Monarquia Constitucional, da Primeira República e do Estado Novo. Importará, pois, estabelecer os pontos de contacto entre os três regimes e explicitar algumas ideias que permearam as suas visões.

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Autor

Data

,

Edição

1.ª Edição

Série

DOI

10.14195/978-989-26-1173-0

eISBN

978-989-26-1173-0

ISBN

978-989-26-1172-3

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