Epigrafia: as pedras que falam

E é verdade.
Acotovelamo-nos com elas diariamente, há muitos anos,sempre as mesmas e a que outras se acrescentam, numa linguagem pensada,sintética, a demandar futuros…
São inscrições – onde o implícitoacaba, se pensarmos bem, a ser até mais importante do que o explícito,os singelos dizeres que comportam. Afinal, porque se pôs aqueleepitáfio assim? Porque se deu este nome a esta rua? Porquê aquela placacomemorativa?…
E diante de nós perpassam pessoas, factos,efemérides, estranhos instantâneos da vida familiar, política e social,retratados à maravilha, por vezes, num – à primeira vista –insignificante grafito…
Isto estuda a Epigrafia. Sobre tudo issoprocura falar este livro. Na expectativa de que cada um dos seusleitores saiba, depois de o ler, ver com muito maior acuidade o mundoque o rodeia.