Feriados em Portugal: tempos de memória e de sociabilidade

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REF: 200001767 Categoria:

Descrição

Esta obra não foi elaborada no contexto do debate sobre o tema, quando o Estadoalterou o Código do Trabalho e aboliu quatro feriados. A sua parte essencial,escrita há mais de dez anos, foi completada depois de 2005 e agora concluída.</p> Aconceção de feriados cívicos começou a surgir com o Liberalismo, vindo aconsolidar-se no âmbito da celebração dos centenários e do debate sobre odescanso semanal, no final do século XIX e no início do século XX. Mas naCorte, antes e depois de 1820, celebravam-se os ”dias de gala”, de caráterreal, cívico ou religioso. </p> Em1910 surgiu o plano dos feriados da República, em que não foram incluídos osdias santos, tendo em conta o processo de laicização. E esse sistema manteve-sena Ditadura e no Estado Novo, em que os feriados tiveram um sentidonacionalista, só se podendo falar de feriados religiosos em 1952.</p> Com o 25 de abril de 1974,para além de se tentar recriar a memória dos feriados anteriores, procuroucriar-se e ativar-se as festas do trabalhador e da liberdade (o 1.º de maio e o25 de abril) e dar aos feriados municipais uma dimensão popular. Só agora severificou uma viragem de paradigma, pois em 2011-2012, ainda no âmbito doCentenário da República, surgiu uma justificação simplesmente económica parareduzir os feriados oficiais. Para além do Corpo de Deus e de Todos os Santos,foram extintos dois feriados cívicos que simbolizam valores essenciais, o da <em>Respublica</em> e o da independência dePortugal, 5 de outubro e 1.º de dezembro.

Informação adicional

Autor

,

Data

,

Edição

2.ª Edição

Série

DOI

10.14195/978-989-26-1163-1

eISBN

978-989-26-1163-1

ISBN

978-989-26-0537-1