O Algarve na época moderna | Miunças 2
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Descrição
O Algarve na época moderna tem um período inicial (século XVI) de relativa pujança, como periferia portuguesa e ao mesmo tempo periferia andaluza. Ligado politicamente a Lisboa, foi também como que uma península do Império espanhol das Índias, economicamente participando nos tratos do empório sevilhano (muitas vezes ilegais). A articulação com o Norte da Europa pelo comércio das frutas, com o Mediterrâneo ocidental pela exportação de atum e com Marrocos (até ao começo do abandono das praças em 1541) davam-lhe uma presença de vulto na economia portuguesa. É um Algarve pujante pelas suas aglomerações urbanas que procura defender-se de vizinhos e adversários por vezes incómodos(Mouros, Ingleses).
Em finais do século XVI essa época brilhante chega ao fim, as cidades decaem da primazia anterior perdendo população. A Inquisição persegue os cristãos novos e aniquila o grupo mercantil. A sociedade como que se cristaliza. Ocorre uma ruralização que se vai prolongar até ao Liberalismo. Embora com tentativas de restauração, como a que o Marquês de Pombal decide coma criação de Vila Real de Santo António (1773) ou um pouco depois com as inovações de D. Francisco Gomes do Avelar (1789-1817).
Informação adicional
Autor | |
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Data | |
Edição | 1.ª Edição |
Série | |
DOI | 10.14195/978-989-26-0315-5 |
eISBN | 978-989-26-0315-5 |
ISBN | 972-989-26-0117-5 |