Cinética química
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Descrição
A universidade tem duas missões primordiais, a de transmitir conhecimento através do ensino e a de o criar através da investigação. Raramente da combinação destas duas missões se adquirem novas perspetivas no conhecimento científico que têm reflexos na formação básica de alunos universitários. O ensino da cinética química desde cedo se processou através da Teoria do Estado de Transição (TST), a base de entendimento da velocidade de processos cinéticos elementares. Desde meados do século XIX que os químicos reconhecem que a velocidade das transformações químicas depende da estrutura molecular de reagentes e produtos. Mas faltava esta importante ligação entre TST e estrutura molecular para completar o entendimento da reatividade química. A barreira de energia da maioria das reações químicas não podia ser facilmente estimada a partir das estruturas moleculares. E variações neste parâmetro fenomenológico dão conta de mudanças de velocidade de reação na ordem das 30 ordens de grandeza. A partir de uma preocupação pedagógica, que remonta aos inícios da década de 70, os progressos científicos conduziram a um programa de investigação a partir de 1985 que só se completou em 2003. Assim se criou uma teoria ISM que associada à TST permite dar conta da formação e quebra de ligações químicas, o mais essencial da transformação química. Havia pois que rever todo o ensino da Cinética Química à luz deste novo entendimento. Eis o objetivo desta obra com interesse para estudante de licenciatura e de pós-graduação.
Informação adicional
Autor | |
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Data | |
Edição | 1.ª Edição |
Série | |
DOI | 10.14195/978-989-26-0415-2 |
eISBN | 978-989-26-0415-2 |
ISBN | 972-8704-II-9 |