Filosofia, Psicologia e Psiquiatria: A liberdade na Antropologia de Hegel e a crítica ao modelo mecanicista da psiquiatria
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Descrição
O escrito procura lançar um olhar crítico e reformador sobre os conceitos de loucura, desordem mental e doença mental, dominados pela Psiquiatria do século XX cuja tese se sustenta no mecanicismo, que defende que a vida mental se pode resumir a fisiologia. Com o filósofo Georg W. F. Hegel demonstra-se que a loucura não é um defeito fisiológico, mas uma fase constitutiva da atividade dialética, racional, do espírito, cuja liberdade e infinitude para se autoconceber não está sujeita às leis da fisiologia. Com a fenomenologia de Merleau-Ponty, num registo diferente, mas interior ao tema, consolidamos, agora já no século XX, que nem a consciência humana nem o comportamento humano são uma série de reações automáticas, típicas do pensamento causal. Completamos por fim estes argumentos com o pensamento crítico de uma tradição de investigadores académicos onde constam Carlos Pires, Peter Breggin, Thomas Szasz ou R.D. Laing, que aprofundaram esta relação entre a Filosofia e a Psiquiatria.
Informação adicional
Autor | |
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Data | |
Edição | 1.ª Edição |
Série | |
DOI | 10.14195/978-989-26-1709-1 |
eISBN | 978-989-26-1709-1 |
ISBN | 978-989-26-1708-4 |