Génese e consolidação da ideia de Europa IV: Idade Média e Renascimento

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REF: 200001487 Categoria:

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Reflete esta obra sobre a identidade europeia, assente em matrizes culturaisclássicas e judaico-cristãs. Se hoje podemos afirmar que não existem diferençassubstanciais de cultura entre os povos do Ocidente, latinos, germanos oueslavos, ou entre aqueles que, não sendo europeus, herdaram também uma partesignificativa da sua cultura (americanos, australianos ou africanos), issodeve-se a um passado coletivo e a toda uma herança espiritual, intelectual,ético-política e civilizacional do Mundo Antigo que nunca se apagou porcompleto. As primeiras nações da Europa Moderna formaram-se sob a influência dasgloriosas ruínas da Antiga Roma, síntese da civilização greco-romana e douniversalismo cristão.
Recorde-se, na Idade Média, Boécio, Cassiodoro, SantoIsidoro de Sevilha, de significação quase simbólica, pelo seu papel natranscrição, conservação e reutilização dos escritos clássicos, e pelaimportância das suas obras, como fonte do conhecimento e factor de transmissãoàs sucessivas gerações do Ocidente. E entre todos, S. Tomás de Aquino,intérprete fiel da mensagem ético-política aristotélico-ciceroniana e do direitoromano, marco na história do pensamento europeu até à modernidade.
ORenascimento, época áurea das cortes europeias é também o momento alto dahistória, do humanismo e da cultura na Península Ibérica, em Portugal:descobríamos e evangelizávamos novos mundos, enriquecíamos a Europa com aprimeira globalização e encontro de culturas, à escala mundial, e assistíamos àeuropeização da cultura.
Acompanhávamos afoita e conscientemente uma Europaque, no dizer de Joaquim de Carvalho, “sentia Portugal conviva do grandebanquete do espírito Europeu”.

Informação adicional

Autor

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Data

,

Edição

1.ª Edição

Série

DOI

10.14195/978-989-26-0395-7

eISBN

978-989-26-0395-7

ISBN

978-989-8074-51-5